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A Constelação Familiar Sistêmica é uma abordagem terapêutica desenvolvida pelo psicoterapeuta alemão Bert Hellinger. Ela busca identificar e solucionar dinâmicas familiares e relacionais que possam estar causando desequilíbrios e conflitos na vida das pessoas.

Algumas das principais características da Constelação Familiar Sistêmica incluem:

  1. Abordagem sistêmica: A Constelação Familiar considera as relações familiares e os padrões de comportamento dentro do contexto de um sistema maior, levando em conta as influências e dinâmicas familiares ao longo das gerações.
  2. Compreensão do inconsciente coletivo: A abordagem busca identificar questões enraizadas no inconsciente coletivo da família, incluindo padrões de lealdade, exclusões e dinâmicas ocultas que podem afetar as gerações atuais e futuras.
  3. Representação simbólica: Durante as sessões de Constelação, são utilizadas representações simbólicas dos membros da família ou do sistema em questão, permitindo visualizar e compreender as dinâmicas em um nível mais profundo.
  4. Busca por soluções e equilíbrio: O objetivo da Constelação Familiar é trazer à tona questões não resolvidas, reconhecer padrões disfuncionais e buscar soluções que promovam o equilíbrio e a harmonia no sistema familiar.

Essa abordagem terapêutica tem sido utilizada para auxiliar no entendimento e na resolução de questões familiares, relacionais, emocionais e até mesmo organizacionais.

A Constelação Familiar é uma terapia reconhecida pela OMS e, no Brasil, faz parte da Política Nacional de Práticas Integrativas oferecidas pelo SUS. Embora existam debates e posicionamentos diversos em relação a ela, a prática da Constelação Familiar não é proibida (embora não reconhecida) por órgãos como o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e o Conselho Federal de Medicina (CFM), podendo ser utilizada como uma prática complementar.

É importante ressaltar que as opiniões e abordagens em relação à Constelação Familiar podem variar e refletem um debate em andamento sobre a sua validade e aplicação.

 

Benefícios:

A Constelação Familiar é considerada uma abordagem terapêutica que pode trazer diversos benefícios. Abaixo, alguns desses benefícios relatados por aqueles que participam dessa prática:

  1. Compreensão das dinâmicas familiares: A Constelação Familiar pode ajudar a identificar e compreender as dinâmicas ocultas e os padrões de comportamento dentro do sistema familiar, permitindo uma compreensão mais profunda das relações estabelecidas.
  2. Resolução de conflitos: A prática pode auxiliar na identificação e resolução de conflitos familiares, permitindo que questões não resolvidas sejam trazidas à tona e abordadas de forma terapêutica.
  3. Promoção do equilíbrio e harmonia: Ao reconhecer e trabalhar os desequilíbrios e exclusões dentro da família, a Constelação Familiar busca promover um ambiente mais equilibrado e harmonioso para todos os membros.
  4. Conscientização das lealdades familiares: A Constelação pode ajudar os participantes a reconhecerem as lealdades inconscientes e os padrões de comportamento que são transmitidos ao longo das gerações, possibilitando uma maior conscientização desses aspectos.
  5. Fortalecimento dos laços familiares: Ao abordar questões não resolvidas e promover a compreensão mútua, a Constelação Familiar pode contribuir para o fortalecimento dos laços familiares e o estabelecimento de relações mais saudáveis.

É importante ressaltar que os benefícios da Constelação Familiar podem variar de acordo com a experiência individual de cada participante.

 

Considerações:

Cada sessão de Constelação Familiar é única e pode variar dependendo do facilitador, dos participantes envolvidos e das questões familiares específicas abordadas. É importante lembrar que a Constelação Familiar é uma abordagem terapêutica profunda e pode trazer à tona emoções intensas.

Assim como outras abordagens, existem algumas considerações sobre a Constelação Familiar que precisam ser levadas em conta:

 

  1. Questões de saúde mental: Para pessoas que estão enfrentando problemas graves de saúde mental, como psicose ou distúrbios psiquiátricos agudos, a Constelação Familiar pode não ser apropriada e pode ser necessário um cuidado terapêutico mais especializado.
  2. Participação não voluntária: A Constelação Familiar é mais eficaz quando os participantes estão dispostos a se envolverem e explorarem questões familiares. Caso a participação seja forçada ou não voluntária, os benefícios terapêuticos podem ser limitados ou até inexistentes.
  3. Traumas não resolvidos: Pessoas que estão lidando com traumas emocionais significativos podem precisar de um cuidado terapêutico mais especializado antes de participarem da Constelação Familiar, para garantir que a prática seja segura e benéfica.
  4. Necessidade de suporte adicional: Em alguns casos, pode ser necessário que os participantes tenham acesso a suporte adicional após uma sessão de Constelação Familiar, especialmente se questões emocionais profundas forem trazidas à tona durante o processo.

 

É fundamental que qualquer pessoa interessada em participar da Constelação Familiar considere esses aspectos e discuta suas necessidades individuais com um profissional de saúde mental qualificado. Cada situação é única, e é importante garantir que a abordagem terapêutica seja segura e benéfica para cada indivíduo.

 

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